Setembro é o mês da saúde mental. E entre outras cores – ele também aborda a saúde do coração (Setembro Vermelho) [incluir hyperlink para o artigo de blog sobre Setembro Vermelho] e a doação de órgãos (Setembro Verde) [incluir hyperlink para o artigo de blog sobre Setembro Verde] –, o nono mês do ano tem no amarelo seu tema de maior apelo: a prevenção ao suicídio.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os anos, aproximadamente 1 milhão de pessoas tiram suas próprias vidas. Em praticamente 97% dos casos, a motivação é emocional, como depressão e transtorno bipolar, tornando cada caso muito subjetivo e a missão de evitar um suicídio extremamente difícil.

Mas assim como os sinais que alguém em situação de risco à vida geralmente dá podem seguir determinado padrão, existem também certos direcionamentos capazes de aumentar as chances de que um suicídio chegue às vias de fato. Afinal, de acordo com a OMS, 90% de todos os casos de suicídio poderiam ser evitados com condições mínimas de ajuda. Mas que ajuda seria essa? Vamos a ela!

Partamos do seguinte princípio: você conseguiu ler os sinais de que um suicídio tem chance real de acontecer – às vezes, a própria pessoa confiou a você essa informação – e a necessidade é de uma atuação mais direta. O que fazer? Os passos abaixo podem ajudar:

Muito pelo contrário! Grande parte do problema mora no tabu que ainda é abordar esse tema abertamente em nossa sociedade. Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre o tema com a pessoa que precisa de ajuda. Deixe-a saber que você está ali para ouvi-la de mente aberta e ofereça ajuda para o que ela precisar.

Fortalecer os vínculos afetivos com familiares e amigos pode ajudar a cultivar relações interpessoais mais satisfatórias, aumentando a percepção de apoio. Estimule esse tipo de laço, bem como a adoção de novos hobbies que possam gerar prazer e qualidade de vida.

Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda nos serviços de saúde e emergência (CVV – 188, SAMU – 192, Corpo de Bombeiros – 193 e Polícia Militar – 190) ou entre em contato com alguém que você sabe que é de confiança.

Se a pessoa em questão vive com você, assegure-se de que ela não tenha acesso a meios que possam facilitar o ato, como armas de fogo, medicamentos etc. Fique em contato para acompanhar como ela está passando e o que está fazendo ao longo do dia.

Existe um limite de atuação para quem não é especialista no assunto. Incentive a pessoa a procurar a ajuda de profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, ou mesmo de emergência, como os serviços públicos listados anteriormente.

Não quer limitar seu apoio e deseja ajudar inclusive àqueles que você não conhece? Torne-se um voluntário do Centro de Valorização da Vida (CVV)! O voluntário CVV doa seu tempo e atenção a quem deseja conversar de forma anônima, sigilosa e sem julgamentos, além de promover ações de autoconhecimento.

As principais frentes são apoio emocional (atendimento por telefone, chat, e-mail e presencialmente) e atuação na comunidade. Para ser um participante, bastar:

• Ser maior de 18 anos
• Fazer um curso de capacitação (inscreva-se AQUI)
• E ter muita vontade de ajudar

Quer saber ainda mais detalhes sobre como identificar e ajudar alguém em situação de potencial suicídio?

[player do vídeo da campanha – link do Youtube: https://youtu.be/V9Pi6uTaY-c]

Clique AQUI para conferir a campanha completa e não deixe de compartilhar o conteúdo com todo mundo que você conhece.

https://bvsms.saude.gov.br/setembro-amarelo-e-dia-mundial-de-prevencao-ao-suicidio-10-9/
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/suicidio_saber_agir_prevenir.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/trabalhando-juntos-para-prevenir-o-suicidio-10-9-dia-mundial-de-prevencao-do-suicidio/
https://www.cvv.org.br/blog/sentimentos-suicidas/
https://www.saude.df.gov.br/web/guest/w/segundo-oms-90-dos-casos-de-suicidio-poderiam-ser-evitados
https://youtu.be/V9Pi6uTaY-c